Como surgiu Café com Leite Crente?

Café com Leite Crente surgiu dos sonhos de Adriana Chalela (A Razão da Esperança), Regina Farias (Bora Ler) e João Carlos (Pastor João e a Igreja Invisível). Três amigos virtuais e irmãos em Cristo, separados por milhares de quilômetros mas que compartilham da mesma visão do Reino de Deus, Reino este que começa aqui na Terra e continuará por toda a Eternidade. Devido às nossas afinidades, decidimos unir nossos esforços para mostrar que é possível sermos 100% cristãos, mas com os pés 100% no chão, vivendo uma espiritualidade madura e responsável sem perder o amor pela vida que fomos graciosamente presenteados por nosso amoroso Pai.

Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Correr atrás do vento





"Então, vi que TODO trabalho e TODA destreza em obras
provêm da INVEJA do homem CONTRA O SEU PRÓXIMO.
Também isto é vaidade e correr atrás do vento".

Este versículo acima (caps meus) faz parte do capítulo quatro do livro de Eclesiastes, onde o sábio, por meio de suas próprias experiências (Então, vi...) enfoca o valor do trabalho em equipe, da cooperação, do companheirismo, da amizade, da comunhão com os outros.

Ressaltando que o objetivo egoísta de 'se dar bem', ter fama, popularidade e trabalhar muito apenas para obter mais do que os outros é um impulso fútil e que não tem nenhum valor em si. "Nem mesmo o prestígio proporcionará felicidade e contentamentos duradouros".
.........

O breve comentário acima, eu fiz há dois dias no Blog do Irlandês. Fala da INVEJA, esse descontentamento com o que se tem, numa sociedade cada vez mais consumista que estimula a pessoa a uma "escalada contínua em busca de algo melhor, mais fácil e mais opulento".

Aí, numa espécie de sequência, lá estava eu ontem lendo uma ‘Quem’ na sala de recepção do dentista de minha sobrinha. É somente quando eu leio esse tipo de 'cultura inútil'. (Abafa rss). Mas, casualmente, e provando que se tira coisa boa de (quase) tudo, abri numa matéria que falava sobre a busca frenética pela fama em detrimento de outros valores. Automaticamente, associei ao texto do blog. É impressionante como isso sempre me acontece. Como se a atestar um raciocínio anterior...

A reportagem era com a estonteante Ana Paulo Arósio, mesmo com alguns quilinhos a mais e os cabelos esvoaçantes. Modelo e atriz que dominou altas campanhas publicitárias, foi capa de revista constantemente e ainda participou de ‘Forever’ (1991 - Walter Hugo Khouri), marcando sua estreia no cinema. Abandonando a carreira justamente quando escalada para protagonizar a personagem Marina em Insensato Coração (2011), foi acusada por Gilberto Braga de ter atitude anti-profissional. Ora, ela tinha suas razões pessoais e não cederia a imposições globais que seduzem e induzem à obediência cega.

Eu já gostava dela, mas tornei-me sua fã ao ler suas considerações. Palavras sábias de uma linda mulher centrada, serena e firme nas colocações. Discorrendo sobre esse lance do artista ter o glamour como obrigação, identifiquei-me imediatamente com o que ia lendo. Ela falando dessa paranoia de você ter que estar sempre bem, sempre cuidando obsessivamente da aparência, sem muito espaço para a vida emocional.  E arremata: ‘não é apenas em função do dinheiro e da fama que a gente tem que viver’.

Há uma linha tênue que separa a ambição saudável da competição invejosa. E, para isso, o meio artístico é campo fértil. Ora, como alude a mesma edição da citada revista, o artista é flagrado em cenas da vida real na praia com familiares, correndo na orla vestido com a camisa do seu time preferido, descalço no shopping porque o sapato apertou, caminhando nas ruas com o filho vestido de super herói de sua preferência ou fazendo caminhada com o(a) parceiro(a) nem um pouco conhecido, como qualquer mortal.

São (ou deveriam ser) pessoas normais com comportamento normal. Entretanto, o que se percebe é que há sempre uma resposta a uma cobrança de um público (não menos neurótico) que exige uma postura ‘diferente’ por parte do seu ídolo. O ídolo, por sua vez, se apavona com essa cobrança, sobe no salto e começa a se enxergar acima do bem e do mal. Veja, por exemplo, a atitude arrogante da Rita Lee em show que lhe rendeu um senhor processo...

O artista precisa estar sempre lúcido, não ceder aos deslumbres para não sair do foco. Afinal, antes de tudo, ele abraçou uma profissão cujos ‘ossos do ofício’ exigem constante concentração. Ele não pode se permitir viajar na maionese achando que sua vida é só palco e mídia, deixando que os holofotes o ceguem e incham o ego, confundindo os reais valores da existência. Não é fácil, mas apenas em constante vigilância nesse sentido, ele evita cair na cilada da mera competição invejosa que garante sua popularidade. E não é que popularidade seja ruim. Ruim é fazer disso o objetivo principal, pois que facilmente se esvai e logo se é esquecido. Não é à toa que, há séculos, já dizia o sábio que ‘isso é correr atrás do vento’.

RF.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Eu com você ou eu CONTRA você?

"Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" - Amós 3:3 Esta interpretação não é minha, surgiu em um Cabra Macho Sim, Senhor, no site da Vem e Vê TV, quando Caio Fábio e o Mega-Bráulio discutiam sobre relacionamentos conjugais. A postura de um cônjuge em relação ao outro era o foco. Em um determinado momento, eles disseram que alguns casais pareciam que não se relacionavam “um com o outro”, mas – sim – “UM CONTRA O OUTRO”. E assim realmente tem sido visto em grande parte das relações, não só as entre marido e mulher, mas também na área profissional, comercial, al al al... Na área que trabalho (logística) não tenho como coordenar tudo ao mesmo tempo, dependendo de terceiros, exportadores, importadores, parceiros, armazéns, caminhões, terminais de carga, armadores, despachantes, pessoas envolvidas na parte documental e financeira. Todos precisam estar afinados ou – na pior das hipóteses – ao menos esforçados para que um processo flua sem grandes entraves. Todavia, o que se vê é um monte de gente querendo que a coisa dê errada para poder criticar. São muitos interesses escusos. Parece que querem que você erre para poder colocar outra empresa em seu lugar, para te queimar, para ver você se ferrar. Minha área não perdoa erros. Recentemente, inverti dois dígitos em um documento e fiquei uma semana inteira negociando de joelhos para eu não pagar uma multa de 600 reais para corrigir e reemitir o documento. Quem deveria me atender e negociar a isenção da multa simplesmente se omitiu e disse não ser possível. Um outro funcionário, com muito menos bala na agulha, colocou o dele na reta e conseguiu a isenção. Este é o ponto. Um executivo de contas que ganha dinheiro sobre nós não se esforçou para isentar. Um funcionário da documentação falou com aquela pessoa que o fulano anterior deveria falar e conseguiu. O primeiro só queria contar as verdinhas, literalmente (trabalhamos em dólares). O segundo prezou a relação de anos e colocou isso em prática. Nos namoros, a mesma coisa. Nos casamentos, a mesma coisa. Nas famílias, a mesma coisa. Não andamos juntos, parece que queremos (não eu, falo como espécie humana) que o outro erre para ter assunto. Típico de pessoas medíocres. Como diz o ditado, “pessoas inteligentes conversam sobre idéias; pessoas normais conversam sobre coisas e pessoas medíocres conversam sobre pessoas”. Qual o prato do dia? Cabeça de alguém? Ah não, então não quero... Boas notícias não são notícias, más notícias é que são notícias que se vendem sozinhas e que rendem. Neste nível rasteiro, qual interesse alguém tem em falar que fulano está bem, mais bonito, se formou, casou e é feliz? O que dá Ibope mesmo é que fulano traiu cicrana, o filho de beltrano foi preso, caiu o avião e morreu todo mundo... Acompanho muito de perto estes dramas. Dentro de minha família, na vida de conhecidos, pessoas se digladiando, lançando os pedaços nos liquidificadores e tomando o suco da infâmia. Vizinhos brigando e todo mundo com o copinho colado na parede para ouvir os detalhes mórbidos ao invés de dobrar o joelho e orar pela paz. Famílias desestruturadas, sociedades doentes, agonizantes... O pior de tudo é que sabemos que isso seria assim. Na verdade, a tendência é que piore, pois lemos: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. – Mateus 24:12 Aos que ainda se importam em conciliar, amar, perdoar, curar, fica o próximo versículo: “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo”. – Mateus 24:13

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Preciosa individualidade





Não temos nenhuma obrigação de adotar clichês como postura de verdadeiro cristão ou usar certos chavões religiosos para ganhar o céu. O que vale é se há a intenção prática no nosso coração ou se estamos participando de uma farsa coletiva para bajulação/negociação divina. Jesus dispensa rispidamente os bajuladores e clama por mais 'samaritanos' que não supervalorizam as leis, regras, normas e apenas têm o gesto simples, eficaz e necessário, no momento necessário e pronto.

O resto é invenção do homem religioso.

No dia em que cair a ficha do religioso de carteirinha, ele vai entender o quanto seu enorme esforço por ser/parecer bonzinho e certinho é vão e patético.

Se observarmos atentamente, e principalmente despidos de denominacionismos, veremos que em suas cartas, Paulo fala de vida prática cristã. Na sua missão apostólica, sua ênfase sempre foi de apresentar instruções para uma vida cristã SINCERA no cotidiano, e não para uma vida religiosa, dentro dos moldes do líder da igreja. Inclusive, isso de pegar umas falas dele pra, em cima delas, montar uma igreja supostamente do agrado de Jesus é, na realidade, de natureza paganista.

Não perdemos nossa individualidade quando 'nos filiamos' a determinada instituição religiosa. Deus não é um tirano religioso. Aliás, foi Ele mesmo que nos concedeu essa individualidade preciosa! Adestramento é para animais, que não têm raciocínio, consciência, lucidez, senso crítico. Prerrogativas estas, que são presente de Deus a cada um, pessoalmente! E não, coletivamente, para um dirigente reacionário comandar. Senão, qual o sentido desse 'presente'? Portanto, façamos o uso CORRETO do que nos foi dado de GRAÇA.

Líderes extremamente respeitados também podem nos decepcionar. É por isso que Deus não considera posições e tipos de atuação (Rm 2.11)

Uma coisa é o respeito pelo ofício, outra coisa é a fidelidade a Cristo, somente.

Ninguém espere de mim, reverenciar a quem quer comandar minha vida pessoal.

R.F.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A CURVA DA RUA CURVA



Após cruzar florestas virgens,
Como fazem os bons bezerros
Um bezerro retornou para casa;
Mas uma sinuosa trilha seu rastro deixou
Como todos os bezerros deixam.  
Trezentos anos se passaram desde então,
O bezerro está morto, eu acredito.    
Mas seu rastro ainda permanece,
E a moral da história está aí.    
 
No dia seguinte o rastro farejado foi
Por um cão solitário que por ali passou;
Então o sábio vaqueiro
Seguindo a trilha por vales e estepes,
Trouxe o rebanho atrás de si,
Como os bons vaqueiros fazem.    
E desde então surgiu grande clareira na mata,
Pela velha floresta surge um caminho.  
 
E muitos homens por ela foram e voltaram
E alargaram, arrumaram, ampliaram.  
E proferiram palavras de justa ira
Por ser tortuoso tal caminho.  
Mas mesmo a contragosto ainda o trilharam,
A primeira trilha daquele bezerro,
Por entre árvores e entre espinhos ficou sinuosa
Pois cambaleava enquanto caminhava.  
Este caminho na floresta virou rua,
Que curva, vira e curva novamente;
Esta rua torta virou estrada
De pobres cavalos com suas cargas
Labutando sob o ardente sol
Numa viajem de três milhas e meia.  
E assim por um século e um meio
Seguiram nos passos daquele bezerro.  
 
Os anos voaram velozes, 12
A estrada virou rua de aldeia;
E antes que os homens dessem conta,
Virou avenida congestionada da cidade;
E logo rua central de uma metrópole renomada;
E homens há dois séculos e um meio andaram
Na trilha de um bezerro. a cada dia cem mil
Pessoas seguem o cambaleio do bezerro;
 
Tal tortuosa jornada vira rota de continente.  
Por onde passam cem mil homens
Passou um bezerro, morto há trezentos anos.     
E eles ainda seguem o caminho tortuoso,
E perdem cem anos por dia;
E assim prestam tamanha reverência
A tão bem firmado precedente.  
A lição moral que isto ensina por mim é pregada;
Os homens são propensos a seguirem cegos
Ao longo das trilhas dos bezerros da mente.    
E a trabalhar dia a dia, sol a sol.    
Para fazer o que outros homens fizeram.  
Eles seguem no rastro batido,
Pela beira e pelo meio, para frente e para trás.  
Permanecendo ainda em seus tortuosos caminhos,
Mantendo o caminho que outros fizeram,
 
Eles fizeram do caminho uma trilha sagrada,
Ao longo do qual suas vidas se movem.    
Como sorri o velho sábio deus da floresta,
Ele que viu o primeiro bezerro passar!      
Ah! Muitas coisas este conto poderia ensinar -
Mas não sou ordenado para pregar.  
 (Sam Walter Foss)


Que cristãos na era apostólica erigiram casas especiais de culto, isso está fora de cogitação... O Salvador do mundo nasceu em um estábulo e subiu aos céus desde um monte. Seus Apóstolos e sucessores até o século III pregaram nas ruas, mercados, montes, barcos, sepulcros, cavernas, desertos e nas casas dos seus convertidos. Contudo, milhares de igrejas e capelas caras foram e continuam sendo construídas em todo mundo para honrar o Redentor crucificado que nos dias de sua humilhação não possuiu nenhum lugar onde repousar a cabeça! -Philip Schaff


 Do livro 'Cristianismo Pagão' de Frank A. Viola

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Vencedor





Olha lá
Quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá,
Que os bravos são escravos
Sãos e salvos de sofrer
Olha lá
Quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá
Quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar.

Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você
E diz que não vive
A esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto as mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Tempo Perdido





Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ritual de batismo



O pastor afunda a cabeça do fiel dentro de um tonel cheio d'água e pergunta:


- Você viu Jesus?!

- Siiiim! - responde o fiel.

- Aleluia, irmãos! - gritam todos.

Chega o próximo.

- Você viu Jesus?!

- Siiiim!

- Aleluia, irmãos!

O próximo da fila é um sujeito caindo de bêbado.

O pastor afunda a cabeça dele dentro do tonel e pergunta:

- Você viu Jesus?!

- Não, senhor!

O pastor afunda novamente a cabeça dele.

- Você viu Jesus?!

- Não, senhor!

Irritado, o pastor repete o ritual.

- Você viu Jesuuuuuuus?!!!

E o bêbado:

- Tem certeza que ele caiu aí dentro?




terça-feira, 17 de abril de 2012

Tipos mais conhecidos da Crentolândia


O rico: há sempre uma pessoa de posses numa igreja. Mesmo nas pequenas igrejas é possível notar aquele que, se não é rico, é ao menos funcionário público com certa estabilidade financeira. Este irmão tem atenção especial do pastor, frequenta apenas cultos dominicais e sempre dá aquela sumida que será seguida por um bronzeado retorno no culto de santa ceia.

A professora: a única irmã que não faz a famosa chapinha/escova dominical. Chega cansada ao culto, às vezes com alguns penduricalhos do PT que usou na passeata que fez horas antes no centro de São Paulo. Frequentadora multiuso, é geralmente conselheira dos adolescentes, mestre da EBD e voluntária da creche. Foi dela a ideia do jogral do dia das mães que ninguém entendeu.

O gay: esse irmão é figura importante no andamento das atividades lúdicas da igreja. Tem sempre um na congregação. Pode ser até você. Com a sensibilidade artística à flor da pele, tentou participar do grupo de dança, ajuntamento feminino que recusou seus serviços. Incompreendido na dança, resolveu partir para o teatro. Até hoje, solteiro aos 35 anos, dirige a Companhia de Teatro Peniel, departamento menos prestigiado da igreja.

A gostosa: aquela irmã, que além de ter o corpo talhado com zelo pelo criador, ainda foi presenteada com o pai rico (primeiro desta lista) e a voz mais bonita da igreja. Tais capacidades e atributos tornaram a moça uma figura de destaque no louvor e na passagem pelo corredor. Nas ocasiões especiais ela também dança. Nos teatros de conscientização sexual da Companhia Peniel, a irmã bonitona sempre faz o papel de prostituta/Maria Madalena.


Filho do Pastor: o playboy do iPhone, que namora a filha gostosa do pai rico e que lidera o bullying mascarado contra o irmão gay diretor do teatro.

O marketeiro: irmão que congrega há duas semanas na igreja e que é responsável pelo maior investimento que a congregação já fez na divulgação do reino de Deus via Twitter/Facebook. É, depois do pastor e do irmão rico, o maior detentor de posses da igreja.


O puxa-saco: geralmente o porteiro da igreja. Ri para o pastor, resmunga com os demais, ajuda o irmão rico estacionar.


O pobre: deve ser você. O irmão de 5 filhos que só está nesse clubinho de Deus pela cesta básica mensal.


O ex-maconheiro, bandido, carcará sanguinolento: Clique no link porque esse tem uma página exclusiva pra ele.


OBS.: a lista pode ter desprezado outras figuras importantes de uma dessas igrejas do nosso Brazilzão de Cristo. Se alguém quer sugerir algum outro personagem, deixe um comentário que depois nós ajuntamos tudo num post novo.


Copiado lá da CONEXÃO DA GRAÇA

domingo, 15 de abril de 2012

A flexibilidade do bambu...



Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:

- Vovô, corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva... E este bambu é tão fraco e continua de pé?

-  Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. A figueira, inflexível, sucumbiu! Enquanto a flexibilidade do  bambu o mantém vivo.

O bambu nos ensina sete coisas.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado. Ele sabe que vai precisar deles.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em comunidade, o bambu não se permite criar galhos.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de nós (e não de eus). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é que ele só cresce para o alto.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Uma vida de luxo


Regina Farias 
Luxo.

É impossível viver sem ele; só que existem luxos e luxos.


Para a milionária Barbara Hutton, a herdeira mais rica dos Estados Unidos,
um deles foi mandar fabricar um Rolls-Royce em tamanho pequeno para dar de presente a seu filho, então com 9 anos. E, para motorista do carro, contratou um anão.

Será que ter dinheiro demais pira a cabeça das pessoas, elas nunca ficam satisfeitas? Detalhe: depois de nove casamentos, Barbara Hutton morreu pobre.



Para não ser radical, admito que algum dinheiro sempre ajuda, mas não é tão fundamental assim. Então vou falar de algumas coisas que são, para mim, o luxo dos luxos e que não custam quase nada.


Acordar num domingo de manhã sabendo que a faxineira não vem,
que todos os eletrodomésticos da casa não estão funcionando e que, com a graça de Deus, o telefone não vai tocar. O dia será silencioso, e o único movimento na casa será o dos gatinhos (agora tenho mais dois) correndo e se enrolando uns nos outros sem emitir um só som. Um domingo assim é um luxo total.

Outra preciosidade é, depois de passar 20 dias sem comer carboidrato, nem unzinho, pegar no armário aquela calça de 15 anos atrás, quando você era uma sílfide, e o zíper fechar. A felicidade é maior do que se ganhasse um brilhante.

E quando você chega da rua, com um calor de matar, pega um copo (bonito, de preferência) e toma uma água bem gelada, não é um luxo?  Se puser dentro de uma jarra (bonita, de preferência) cascas de limão-siciliano e deixar na geladeira, vai ser a água mais fresquinha e perfumada que já tomou. Não é um superluxo?

Aí você se refresca num chuveiro e depois vai para o quarto, liga o ar-condicionado e se deita numa cama com lençóis brancos limpinhos, cheirosos. Tem luxo maior?

Dar um mergulho num mar azul, sem ondas, sem se preocupar com os cabelos, e depois tomar uma água de coco? E então comer um peixe grelhado, temperado apenas com sal, limão e um fio de azeite.

Depois de passar por várias paixões sofridas e alguns casamentos errados, não estar apaixonada é um luxo. Uma sexta-feira, às 7 da noite, você está sozinha, sem a angústia de esperar aquele telefonema. Sente-se independente e decide sair. Enquanto pinta o olho, começa a pensar em que restaurante vai sem ninguém para dizer que prefere outro. Quando chega lá, toma dois drinques sabendo que é uma mulher livre e resolvida, que não precisa de ninguém para uma coisa tão banal, que é jantar fora. Não é um luxo?


Bom demais é ter resistido à compra daquele vestido lindo, que fez você ficar duas noites sem dormir pensando “compro ou não compro?”, e passar pela loja uma semana depois, ver que ele está em liquidação, pela metade do preço, e que você nem o quer mais.
E quando chega de uma reunião de trabalho com a cabeça quente, se sentindo um lixo, e a empregada fez aquela sobremesa que você adora, não é como se o Universo estivesse todo a seu favor?
E o resultado do exame avisando que sua saúde está ótima?
E seu filho que telefona para dizer que está com saudades?


Percebo que misturei muitos luxos com momentos de felicidade; e existe luxo maior do que ser feliz?
(Danuza Leão)
 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Exigências da vida moderna (quem aguenta tudo isso?)


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes..
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... Não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra.  Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia.
E não se esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito.
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.  Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo. Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.
Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos e seus pais.
Beba o vinho, coma a maçã.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal...
Tchau.....
Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.
(Luís Fernando Veríssimo)


quinta-feira, 8 de março de 2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Minha Alma




A minha alma está armada
E apontada para a cara do sossego
Pois paz sem voz não é paz, é medo
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero conservar
Para tentar ser feliz

As grades do condomínio são para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se não é você que está nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar na poltrona no dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Nesse vídeo coagido pela paz que eu não quero seguir admitindo

domingo, 19 de fevereiro de 2012

É proibido pensar




Procuro alguém pra resolver meu problema
Pois não consigo me encaixar neste esquema
São sempre variações do mesmo tema
Meras repetições

A extravagâncias vem de todos os lados
E faz chover profetas apaixonados
Morrendo em pé rompendo a fé dos cansados
Com suas canções

Estar de bem com vida é muito mais que renascer
Deus já me deu sua palavra
E é por ela que ainda guio o meu viver
Reconstruindo o que Jesus derrubou
Re-costurando o véu que a cruz já rasgou
Ressuscitando a lei pisando na graça
Negociando com Deus
No show da fé milagre é tão natural
Que até pregar com a mesma voz é normal
Nesse evangeliquês universal
Se apossando do céus
Estão distantes do trono, caçadores de deus
Ao som de um shofar
E mais um ídolo importado dita as regras
Pra nos escravizar.
É proibido pensar

Procuro alguém pra resolver meu problema
Pois não consigo me encaixar neste esquema
São sempre variações do mesmo tema
Meras repetições
Meras repetições
É proibido pensar

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

De que maneira você lê a Bíblia?




  • A Abordagem Mina de Ouro – ler a Bíblia como uma mina vasta, cavernosa e sombria, onde ocasionalmente tropeça-se em uma pedra de inspiração. Resultado: leitura confusa.

  • A Abordagem Heróica – ler a Bíblia como um hall da fama moral que dá um exemplo após outro de gigantes espirituais que devem ser imitados. Resultado: leitura desesperadora.

  • A Abordagem das Regras – ler a Bíblia procurando mandamentos para obedecer a fim de sutilmente reforçar um sentimento de superioridade pessoal. Resultado: leitura farisaica.

  • A Abordagem Artefato – ler a Bíblia como um documento antigo sobre eventos no Oriente Médio há algumas centenas de anos que são irrelevantes para minha vida hoje. Resultado: leitura chata.

  • A Abordagem Manual de Instruções – ler a Bíblia como um mapa que me diz onde trabalhar, com quem casar e que xampu usar. Resultado: leitura ansiosa.

  • A Abordagem Doutrinária – ler a Bíblia como um repositório teológico para sacar munição para meu próximo debate teológico na Starbucks. Resultado: leitura fria.

Ora, a Bíblia não é discurso motivacional. Imagine cair de paraquedas no meio de um livro, lendo uma frase e tentando entender tudo o que essa frase diz sem posicioná-la no meio do romance como um todo. Isso confundiria o leitor, obscureceria o significado e insultaria o autor.


Ler o texto completo AQUI <----

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Jekill or Hyde inside?


Em 1886 o escritor escocês Robert Louis Stevenson lançou sua obra mais brilhante intitulada: “Strange Case of Dr. Jekill and Mr. Hyde” (O Estranho Caso do Doutor Jekill e do Senhor Hyde). Aqui no Brasil essa importante obra literária de língua inglesa foi adaptada para simplesmente “O Médico e o Monstro”.

A premissa do romance conta a história do doutor Henry Jekill, homem comum senão fosse uma estranha obsessão em provar que o homem que a sociedade conhece nada mais é do que uma capa, podendo vez ou outra, tomar múltiplas personalidades – ou nesse caso, pelo menos duas personalidades.

Assim nasce o conto clássico que todos já viram em filmes (Produções homônimas ao livro filmadas em 1932 e 1941, uma delas inclusive ganhadora do prêmio da academia de melhor ator para Fredric March e outra mais recente também adaptada dum Graphic Novel chamada A Liga Extraordinária, onde Jakill/Hyde são alternados num terrível monstro digno de qualquer lenda urbana), ou nos antigos desenhos de TV e até na adaptação da cultura pop onde a Marvel Comics – uma das maiores produtoras de quadrinhos do mundo – criou o Incrível Hulk valendo-se (claramente) do romance de Stevenson.

Queria compartilhar trecho do livro com todos:
"Minha análise da alma, da psique humana, leva-me a crer que o ser humano não é verdadeiramente um, mas verdadeiramente dois. Um deles esforça-se para alcançar tudo que é nobre na vida. É o que chamamos de lado bom. O outro, quer expressar impulsos que prendam-no a obscuras relações animais com a terra. Esse é o que podemos chamar de mal...”

Note a semelhança em outro texto:
“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.”
(Romanos 7: 18, 19, 20)

O segundo texto, por nós muito mais conhecido, fala um pouco do que escreveu Stevenson e fê-lo viver em Jekill/Hyde. A dicotomia shakesperiana de ‘ser ou não ser’ toma ares reais em contornos da vida de um homem que decidiu ser ‘santo’ no conceito de separação pra viver o Evangelho do Reino.

Paulo Apóstolo estava declarando como homem carnal e falho que era, que existe uma luta medonha entre carne e espírito, luta essa que absolutamente TODOS vivem. Uns querendo rejeitar alguma coisa ruim, outros simplesmente abraçando algo e vivendo à margem disso como sua filosofia de vida.

Eu já cri alguns anos atrás, na ‘infalibilidade do homem santo’ pregada pelos líderes evangélicos. Uma utopia digna de romance vitoriano escrita por Stevensom, ou ainda duma mega adaptação pra quadrinhos como (bem) fez a Marvel Comics.

Só que tanto o romance (que já data pelo menos 126 anos) quanto os quadrinhos, captaram a mesma aura narrada pelo Apóstolo. Existe algo dentro do homem caído que o empurra para o mal. Não estou falando de demônios como os adeptos do casal Mastral ou de Rebecca Brown poderiam sugerir, mas falo da natureza pecaminosa que Paulo descreve no verso 14 que diz:
“...eu sou carnal, vendido sob o pecado.”
Ou seja, minha carne deseja errar, embora minha consciência espiritual alertada pelo Espírito de Cristo, milita por acertar!

Hoje creio de forma mais sadia. Acredito que nós, ao contrário dos personagens de quadrinhos, somos seres bem reais, sujeitos a erros, paixões, tropeços e coisas do tipo. Creio também que o ser extra dimensional criado pelos líderes evangélicos, que mais se parece com um indestrutível super herói, não reflete quem sou, e muito menos quem o homem é.

Somos frágeis como Bruce Benner, oscilando entre um monstro de fúria verde destrutivo e mortal, ou ainda, quem sabe, bipolar como Dr. Jekill saindo à caça nas ruas londrinas sob o manto de Mr Hyde. A diferença é que está em nossas mãos fazer aquilo que o Apóstolo testemunhou de sua própria vida;
“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”
(Romanos 8:13, 14)

Resta decidir quem virá hoje pra jantar... Doctor Jekill, or Mister Hyde?

Recebi por email de Wendel Bernardes, mas merece estar aqui, como sempre!!!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A carpa, o golfinho e o tubarão










 
Existem três tipos de pessoas: as carpas, os tubarões e os golfinhos.

A carpa é dócil, passiva e, quando agredida, não se afasta nem revida. Ela não luta, mesmo quando provocada. Considera-se uma vítima, conformada com seu destino. Alguém tem que se sacrificar, então a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. São aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são as que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.

Declaração que a carpa faz para si mesma:
  • "Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."
´

Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão.

O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Mas já que vai faltar, que falte para outro, não para ele. Eu vou tomar de alguém. Esse tipo de pessoa passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. E suas vítimas são as as passivas carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si mesmo:
  • "Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
    Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."

 
O terceiro tipo de animal: o golfinho.

Os golfinhos são dóceis por natureza. Quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.

Os 'verdadeiros' golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.

O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.

Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Quando não conseguem o que querem,  os golfinhos alteram seu comportamento com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.

Declaração que o golfinho faz para si mesmo:
  • "Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."
          

Afanei DAQUI <---

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

PARADOXO DO NOSSO TEMPO



Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.


Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.


Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.


Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.


Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos...

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.


Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.



sábado, 7 de janeiro de 2012

As duas faces da generosidade



A generosidade pode ter duas faces: uma boa e uma má.
A boa é marcada pela liberdade de agir conforme a consciência simples que decide sempre em favor do desfavorecido - ainda que este seja um inimigo ou alguém que não seja objeto da nossa maior simpatia - e que vê na ação da ajuda a benção em si e não um meio de se alcançar alguma benção. Ela é, portanto, despretensiosa, livre, não romântica, não sentimentalista, não ufanista nem marqueteira.
A face má da generosidade é caracterizada pela sutileza de uma bondade que nada mais é que pretexto para manipulação dos incautos. A generosidade dos maus intencionados carrega como motivação (nem sempre consciente) o desejo de ser aceito e/ou fazer discípulos para si mesmo.
Generosidade é uma marca do Reino no coração dos sinceros.
Generosidade é uma consciência que precisamos construir em Cristo.
Fazer o bem faz bem para quem só quer vê o bem do outro e nada mais.
Bom final de semana, queridos amigos!
Com as bençãos do Eterno,
(Samuel F. Andrade)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Características do 'crente que tá abafando'




1. Tem orgulho de ter nascido e crescido em sua fé religiosa.

2. Nunca adota ou cultiva a atitude madura da dúvida.

(Todo adulto deve revisar a fé religiosa que lhes foi ensinada por seus parentes).

3. Nunca lê muito.

(Ou nunca é exposto em grande escala a outros pontos de vista nos meios de comunicação).

4. Só possui amigo crente sem variar seu círculo social.

(A maioria dos crentes não confia em descrentes ou em pessoas que professem uma fé diferente).

5. Nunca se aprofunda no estudo da essência de sua fé.

(Quanto mais você sabe menos você acredita, menos convicto você se torna e mais você duvida).

6. Mente com o objetivo de defender sua fé.

(Aqui há uma profusão de exemplos tais como: a falsificação da verdade quando não há uma resposta razoável; inventa histórias sobre curas pessoais, alega conversão de pessoas da mesma denominação. Estes são mentirosos em nome de Jesus em vários níveis. Se você precisa mentir para defender sua fé você precisa de ajuda).

7. Prega para pessoas que pensam de maneira diferente em vez de dialogar racionalmente.

8. Fala de maneira dogmática, citando a Bíblia com forte tom de crendice. 

(E ainda anuncia, entusiasticamente, que vamos todos para o inferno).