Como surgiu Café com Leite Crente?

Café com Leite Crente surgiu dos sonhos de Adriana Chalela (A Razão da Esperança), Regina Farias (Bora Ler) e João Carlos (Pastor João e a Igreja Invisível). Três amigos virtuais e irmãos em Cristo, separados por milhares de quilômetros mas que compartilham da mesma visão do Reino de Deus, Reino este que começa aqui na Terra e continuará por toda a Eternidade. Devido às nossas afinidades, decidimos unir nossos esforços para mostrar que é possível sermos 100% cristãos, mas com os pés 100% no chão, vivendo uma espiritualidade madura e responsável sem perder o amor pela vida que fomos graciosamente presenteados por nosso amoroso Pai.

Só que a família cresceu! Pelo Caminho conhecemos mais três irmãos maravilhosos, com a mesma visão do Reino: René Burkhardt (Nem de Paulo nem de Apolo: de Cristo!), Cláudio Nunes Horácio (Susto de Amor) e o "atrasildo" do Wendel Bernardes (Cinema Com Graça), que agora fazem parte desta gangue...


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Escravidão pós-moderna


Hoje eu li uma excelente cronica do escritor Ivan Ângelo .

Somos contemporâneos de avanços na medicina, uma mudança na geopolítica e quem sabe veremos uma guerra.
Mas o que me tem incomodado nos últimos dez anos é a escravidão.
Ela é nossa contemporânea.
Hoje em uma certa sala de espera ouvi uma frase, também intrigante: "Ele vai rodar, rodar e vai cair nos meus pés, e ai vai me pagar por tudo que fez!!".
Neste dialogo uma moça descrevia para mãe todo o seu plano de vingança contra um ex. Ao que a mãe respondeu: "Isto mesmo, faça com ele o que eu não tive coragem de fazer com seu pai".
Parece novela mexicana de gosto duvidoso, mas nada mais é do que um exemplo de escravidão, mini inferninhos particulares que construímos e ainda chamamos de vida.
Meus contemporâneos estão escravos do ódio, da vingança, dos desejos inconscientes expressos em surtos de consumo desenfreado. Mulheres inteligentes, bem postas, independentes, são reféns de seus tesões, que quando aflorados pela simples visão do objeto de desejo, parecem ter desligada a razão, o bom senso, e as memórias das vivências de suas decepções não lhe trazem qualquer aprendizado.
Homens escravos de seus deveres, presos a persona do macho supridor, que entram em total "parafuso" quando o nível de qualidade de vida por eles proporcionados abaixa um pouquinho.
A quantidade de homens desenvolvendo transtornos emocionais e psiquiatricos típicos de mulheres, é alarmante.
Pensadores que não largam de suas ideias e premissas, nem sequer para dar uma olhadela na "janela" para ver o que há de novo no mundo.
Crentes em toda sorte de fé, que se fecham em seus quadradinhos seguros e chamam tal postura de fidelidade a Deus, outros mais radicais chamam de santidade.
Os sofofóbicos (aprendi com o ) se multiplicam na certeza de que é preciso uma redoma que proteja sua fé, senão sabe lá o que pode acontecer. A coluna que alicerça sua fé é tão frágil que qualquer leitura mas subversiva fará estrago. O sofofóbico evangélico de hoje pode ser o "desviado" de amanhã.

Com tudo isso penso então,

Qual será meu algoz intrínseco?
Quais são as correntes que me prendem?

Sou sua contemporânea, certo? Qual o símbolo que pode traduzir minha alma? Uma caixa forte? Um bunker de certezas inabaláveis?

Vou dormir(?) com este barulho...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nanobiotecnologia: o futuro já começou.




A tecnologia que lida com a manipulação da matéria em nível molecular está na base de novos recursos diagnósticos e tratamentos. Entre realidade e promessas, é uma nova era que se inicia.

Robôs microscópicos que navegam pela corrente sanguínea e mandam informações do corpo humano para equipamentos. Medicamentos inteligentes que agem exclusivamente nas células doentes. Nanopartículas injetáveis que possibilitam, em casos de câncer, localizar metástases até então não visualizadas nos exames de imagem... Parece ficção científica? Essas possibilidades já são realidade nos laboratórios de pesquisa, acenando com promessas de utilização médica no futuro. O fato é que a nanobiotecnologia vem transpondo as fronteiras da imaginação para ganhar terreno em aplicações reais, fazendo emergir um admirável mundo novo na medicina.

Lidando com a manipulação de materiais em escala nanométrica – um nanômetro equivale à bilionésima parte do metro, algo 50 mil vezes menor que um fio de cabelo –, a nanobiotecnologia está presente em novas formas de exames diagnósticos, tratamentos e medicamentos.

O tratamento de melanoma, um agressivo tipo de câncer de pele, por exemplo, ganhou eficácia e precisão graças à nanobiotecnologia – e é realidade inclusive no Brasil. Antes da fototerapia (terapia com luz) é aplicado um creme com nanopartículas sobre a pele. Esse produto é absorvido pelo tumor e faz com que o aquecimento produzido pela luz se concentre apenas nas células doentes, eliminando-as. A fototerapia já era um tratamento usual. O que a nanobiotecnologia fez foi potencializar seu efeito. Em vez das cinco sessões convencionais, o tratamento é feito com uma única aplicação. O mesmo princípio pode ser adotado em outros tipos de tumores, com as drogas-alvo dirigidas, assim chamadas porque têm a capacidade de agir apenas sobre as células doentes, livrando as saudáveis de doses desnecessárias de quimioterapia.

No âmbito do diagnóstico, a tecnologia está contribuindo para aprimorar técnicas de imagem. Um exemplo é o uso de contrastes com nanopartículas de óxido de ferro em ressonância magnética para mapeamento de células cancerígenas. A técnica apresenta vantagens, permitindo identificar áreas com metástase antes impossíveis de serem visualizadas, além de evitar exposição à radiação da medicina nuclear. Mas ainda se estuda a minimização de efeitos colaterais indesejáveis.

Já se demonstrou, também, por meio de testes que o tratamento com injeção de nanorrobôs no sangue é capaz de eliminar alguns tipos de tumor. Assim como os nanorrobôs, muitas outras aplicações permanecem no âmbito da pesquisa, outras requerem aprimoramentos e há as que ainda se mantêm apenas no território da imaginação. Mas, o fato é que essa tecnologia minimalista é uma realidade que vai, cada vez mais, aportar recursos inovadores para a área da saúde.

Destaque: Robôs microscópicos que navegam pela corrente sanguínea e medicamentos que agem exclusivamente nas células doentes. Apesar de parecer ficção científica, essas possibilidades já são realidade nos laboratórios.


Extraído DAQUI

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Curso rápido de línguas


O Brasil sediará a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Como muitos turistas de todo mundo estarão por aqui, é imprescindível o aprendizado de outros idiomas (em particular o inglês) para a melhor comunicação com eles.

Pensando em auxiliar no aprendizado, foi formulada uma solução prática e rápida!!
Chegou o sensacional e insuperável curso 'The Book is on the Table', com muitas palavras que você usará durante a Copa do Mundo de 2014.

Veja como é fácil!

a.) Is we in the tape!
= É nóis na fita.

b.) Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara.(essa é SEN-SA-CI-O-NAL !!!!! )

c.) I am more I = Eu sou mais eu.

d.) Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?

e.) Not even come that it doesn't have! = Nem vem que não tem!

f.) She is full of nine o'clock = Ela é cheia de nove horas.

g.) I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.

h.) Ooh! I burned my movie! = Oh! Queimei meu filme!

i.) I will wash the mare. = Vou lavar a égua.

j.) Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!

k..) If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!

l.) Before afternoon than never.= Antes tarde do que nunca.

m.) Take out the little horse from the rain
= Tire o cavalinho da chuva..

n.) The cow went to the swamp.= A vaca foi pro brejo!

o.) To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.

p.) Between my well = Entre meu bem

q.) Hot saw, hot see = Quem te viu, quem te vê

Gostou?

Quer ser poliglota?

Na compra do 'The Book Is On The Table' você ganha inteiramente grátis o incrível

'The Book Is On The Table - Worldwide Version'!!!


Outras línguas:

CHINÊS


a.) Cabelo sujo: chen-champu

b.)Descalço: chen chinela

c.) Top less: chen-chu-tian

d.) Náufrago: chen-chu-lancha

f.) Pobre: chen di nelo


JAPONÊS


a.) Adivinhador: komosabe

b.) Bicicleta: kasimoto

c.) Fim: saka-bo

d.) Fraco: yono komo

e.) Me roubaram a moto: yonovejo myamaha

f.) Meia volta: kasigiro

g.) Se foi: non-ta

h.) Ainda tenho sede: kiro maisagwa

OUTRAS EM INGLÊS:

a.) Banheira giratória: Tina Turner

b.) Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop

c.) Copie bem: copyright

d.) Talco para caminhar: walkie talkie


RUSSO

a.) Conjunto de árvores: boshke

b) Inseto: moshka

c.) Cão comendo donut's: Troski maska roska

d.) Piloto: simecaio patatof

e.) Prostituta: Lewinsky

f.) Sogra: storvo

ALEMÃO

a.) Abrir a porta:
destranken

b.) Bombardeio: bombascaen

c.) Chuva: gotascaen

d.) Vaso: frask

Vá praticando... Daqui pra lá você vai estar nos trinks!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vamos ser diferentes?


Tenho um desejo em meu coração. Mil coisas passam em minha mente em relação ao meu desejo mas vejo que tenho dificuldade em colocar tudo o que se passa aqui dentro para o ‘papel’ virtual.

Quero muito meus irmãos, quero muito que nós possamos fazer a diferença nesta sociedade que vivemos. Diferença de verdade, sem legalismos ou religiosidades desnecessárias. Quero muito que sejamos - citando Caio Fábio - sal fora do saleiro, sal longe da igreja, sal onde exista carne apodrecendo, sal onde possamos dar gosto, sal onde podermos ser úteis. Vamos quebrar paradigmas. Vamos viver como Jesus viveu e sentar com as prostitutas, os traficantes, os bêbados, os perdidos e fazer a diferença na vida deles, sem surra de Bíblia, mas transbordando amor.

Vamos mostrar este amor de Deus em nossas vidas, sem fazer julgamentos, sem por mais empecilhos aos que estão perdidos. Vamos fazer com que eles tenham sede deste negócio diferente que temos em nossas vidas, e eles não sabem exatamente o que é. Vamos ouví-los sem julgá-los, vamos nos tornar irresistíveis, absolutamente necessários na vida deles. Vamos seduzi-los com o Amor que habita em nós.

Que sejamos agradáveis, amáveis, tolerantes e cegos para os defeitos dos outros. Vamos apenas amar nosso próximo. Vamos trazê-los para a Luz entrando nas trevas que eles se encontram. Vamos deixar o conforto do nosso saleiro, onde todos estão hermeticamente protegidos das contaminações deste mundo. Vamos parar de ficar nas arquibancadas da vida criticando os jogadores, o técnico e o juiz e vamos entrar em campo, onde a vida é jogada.

Vamos fazer como Jesus. Vamos nos fazer carne neste mundo caído e viver a vida. Vamos deixar de ser criaturas tão espirituais que chegam a ser insuportáveis para os que estão longe da Verdade. Vamos chorar com eles, comer com eles, beber com eles e deixá-los encantados com a simplicidade de um cristão verdadeiramente livre.

Vamos viver uma religião viva e eficaz. Vamos dar de comer ao que tem fome, de vestir ao que estiver nú, abrigo ao estrangeiro, proteção ao perseguido. Vamos andar um kilômetro a mais ao lado daquele que nos obrigou a andar o primeiro kilômetro. Vamos dar a outra face àqueles que nos agridem no dia a dia. Vamos deixar todos de queixo caído, por sermos imagem e semelhança de Deus.

Vamos ser úteis. Vamos parar de cantar louvores da boca para a fora e louvarmos a Deus com nossas vidas, para que o que sair de nossa boca venha de nosso coração.

Amados, poderia escrever mais e mais, mas creio que já me fiz ser entendido. Quero que saibam que enquanto escrevo sinto a presença do Espírito de Deus muito forte.

Valeu pela força, valeu pelos comentários que me motivaram a escrever mais e mais. Perdoe-me pela liberdade que tenho em Cristo, caso ela choque alguns de vocês.

Sou pecador e totalmente dependente da Graça de Deus. Sem ela, estaria na roça.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dois dedim de prosa...


Recebi hoje por email. Ainda estou pensando muito sobre isso tudo e quis compartilhar...


Reflexão e ação!

- Tardi, Dotô.

- Boa tarde. Sente-se.

- Careci não. Ficu di pé, memo.

- Sente-se para eu poder examinar.

- O Dotô é quem manda.

- Mas fale-me. O que está acontecendo?

- Ai, Dotô! Mi dá umas dor di veiz in quandu.

- Que dor?

- Aqui, óia. Nu estromagu. Beeem lá nu fundinhu.

- Forte?

- As veiz. Trasveiz é anssim ó, di mansinhu.

- E o que você faz?

- Tem veiz que eu cantu. Trasveiz eu vô pra cunzinha fazê um bolu.

- Tem outra dor?

- Tenhu, sim, Dotô. Aqui, ó. Pertu dus óio.

- E essa é forte?

- Também é forte não. Quandu ela dá eu cunversu cas vizinhas i passa.

- Outra?

- Tenho sim senhô. Aqui. Anssim, nu meio das custela, pareci nu coração. Dá uns apertu aqui, ó.

- E você faz o que?

- Tem veiz qui eu choru. Trasveiz eu ficu anssim, muitu da queta pra vê si passa.

- E passa?

- As veiz. Trasveiz eu vô pra pracinha.. Lá eu sentu num bancu vê as criança brincá prá esperá passá..

- Você mora com alguém?

- Moru não, Dotô. Sô sunzinha nessi mundão di Deus.

- Não tem família?

- Aqui tenhu não. Minha famia é todinha du interiô du sertão, pertinhu de Urandi, lá quasi im Minas. I vim sunzinha pra Sum Paulu tentá a vida.

- E você faz o que?

- Óia, Dotô. Eu já fiz um cadinhu di tudu nessa vida. Já trabaiei numa firma di limpeza, já cuidei di criança. Já trabaiei numa casa di genti rica.

Agora eu trabaio cuma mocinha qui mais viaja qui fica im casa. Ela avua num avião di dia i di noiti. Aí eu ficu sunzinha..

- Você mora com ela?

- Moru sim, Dotô. Ela dexa eu drumi num quartinhu lá nus fundu da casa.

- Sabe cozinhar?

- Oxa si não! Cunzinhu muitu du bem! Coisa mais simpres anssim i coisa mais di genti chiqui.

- Gosta de crianças?

- Ô, seu Dotô. É as criaturinha mais anjinha qui Deus botô nu mundu!

- Qual o seu nome mesmo?

- Óia, Dotô. Eu num gostu muitu, mas a modi agrada a santa, minha mainha botô Crara.

- Dona Clara. Eu sei o que a senhora tem.

- Comu anssim, si o Dotô nem incostô im mim?

- O que a senhora tem Dona Clara, chama-se solidão e é a causadora de toda essa tristeza.

- I issu mata, Dotô?

- Ás vezes, sim. Mas, no seu caso bastam amigos, alguns remédios e um pouco de carinho. Dona Clara. Vai parecer estranho e nem eu mesmo entendo porque estou fazendo isso, mas minha esposa está grávida e nosso segundo filho é para o mês que vem. Já temos uma menina. E até hoje é minha esposa que cuida de tudo. Porém, com o bebê pequeno precisamos de alguém que cuide da casa. Que tal ficar conosco?

- Oxa si não! Óia, Dotô. Nunca fizeram issu pur mim não. Vixe! Vai sê coisa muitu da boa ficá cum oceis. I careci di morá lá, Dotô?

- Sim. Temos um quarto vago, no apartamento. Podemos tentar por uns meses.O que acha?

- Dotô. É anssim como tê famia, né?

- Quase.

- Dotô. Eu num vô mais sê sunzinha. Vixe! Deus lhi pague, Dotô, a modi qui carinhu anssim, nem mainha mi dava.

- Vamos testar. Combinado?

- Cumbinadu. Dotô. Careci di eu fazê uma pregunta.. Eu num vô mais senti essas dor?

- Vamos combinar uma coisa? O dia que sentir essa dor você me procura.

- Prá modi du senhô mi inxaminá?

- Não. Prá modi nóis trocá dois dedim di prosa...

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* Mais de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão.

* A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez, e 17% deles conseguem se matar. Com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão.

* Aproximadamente 2/3 das pessoas com depressão não fazem tratamento e dos pacientes que procuram o clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.

* Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde a depressão é mais comum no sexo feminino, afetando de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pato Donald me apalpou, diz mãe americana


12/08/2010 - 19h01

Do UOL Tabloide
Em São Paulo

April Magolon, uma americana de 27 anos, está processando o parque da Disney World depois que uma pessoa fantasiada como o personagem Pato Donald supostamente agarrou seus seios e fez um gesto brincando, enquanto ela estava segurando um de seus filhos. Ela quer uma indenização no valor de R$ 88 mil aproximadamente.

A moça diz que o incidente aconteceu quando ela visitou o parque Epcot, com seu noivo e o filho em maio de 2008.

No processo consta que Magolon sente-se traumatizada mesmo dois anos após o ocorrido, e sofre de ansiedade, dores de cabeça, náuseas, suores frios, insônia, pesadelos e problemas digestivos.

O documento também cita um caso de 2004 quando um funcionário da Disney foi acusado de tocar inapropriadamente uma garota de 13 anos e sua mãe, quando estava fantasiado de Tigrão.

Este caso foi indeferido após o advogado de defesa vestir a fantasia de Tigrão no tribunal para mostrar como era difícil de ver corretamente, e o quão pouco os trabalhadores podem sentir com suas mãos quando usam luvas gigantes.

Mas Magolon diz que o famoso parque de Orlando é culpado por colocar os lucros antes da segurança do público encobrindo as ações de seus personagens.

A ação judicial ainda aponta que o incidente arruinou as férias da família e deixou a mãe horrorizada e incapaz de executar suas atividades diárias. Ela está processando o parque por negligência e sofrimento emocional.

O porta-voz da Disney diz que ainda não viu a reclamação e vai responder de forma adequada no tribunal.

*Com informações do The Sun

Este mundo tá perdido (risos)! Li aqui...

Amor é outra coisa...



O amor não te deixa temporariamente cego
O nome disso é spray de pimenta.

O amor não te deixa sem chão.
O nome disso é cratera.

O amor não te deixa quente e te leva pra cama.
O nome disso é dengue.

O amor não retribui suas declarações.
O nome disso é restituição de IR.

O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha.
O nome disso é enfermeira.

O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido.
O nome disso é queima de fogos de artifício.

O amor não te liberta.
O nome disso é alvará de soltura.

O amor não te dá chance de mudar o que está diante de você.
O nome disso é controle remoto.

O amor não te faz arder em chamas.
O nome disso é combustão instantânea.

O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você.
O nome disso é gravidez.

O amor não te faz acreditar em falsas promessas.
O nome disso é campanha eleitoral.

O amor não é aquela coisa brega que te remexe todo.
O nome disso é Banda Calypso.


(Não adianta me torturar pois não sei o autor dessa pérola... É apenas uma das abobrinhas que recebo e repasso; afinal abobrinha reduz o colesterol e faz baixar a pressão he he)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"O evangelho dos evangélicos é uma mistura de catolicismo medieval, religiosidade afro e protestantismo fundamentalista."


Bom líder - Você tem dito que por trás da expressão “outra espiritualidade” está a sugestão de que existe uma outra maneira de viver a espiritualidade cristã, diferente da maneira como os evangélicos a vivem. Qual seria essa “outra espiritualidade”?

Ed René Kivitz: Escrevi um livro para responder esta pergunta. A resposta não é simples. Mas, em síntese, é uma espiritualidade em oposição ao modelo religioso de relações de troca com Deus, ou na verdade deus, pois uma divindade que se pode manipular é na verdade um ídolo. A espiritualidade cristã é uma experiência da graça-gratuidade de Deus, uma relação de amor abnegado, desinteressado, desfocado dos próprios interesses e voltado para servir e abençoar o outro. A espiritualidade egocêntrica, que visa manipular Deus-deus em benefício próprio é pagã, e está na contra-mão da proposta existencial do Evangelho: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com o amor de Cristo.

Bom líder - E como você avalia o evangelho dos evangélicos?

Ed René Kivitz:
O evangelho dos evangélicos é uma mistura de catolicismo medieval, religiosidade afro e protestantismo fundamentalista. Está baseado em conceito de justiça retributiva, feitiçaria e magia, dogmas e moralismos. Bem distante do caminho de Jesus. Temo que se Jesus vivesse hoje seu ministério terreno, provavelmente trataria o evangelho dos evangélicos com a mesma atitude com que tratou o farisaismo de sua época, ou mesmo de maneira mais contundente em exercer juízo.

Bom líder - A atual espiritualidade desenvolvida em grande parte dos ambientes eclesiásticos no Brasil, seria o produto de uma liderança doente e comprometida com o mercantilismo religioso?

Ed René Kivitz: O modelo de liderança proposto por Jesus é a liderança do servo: quem quer ser o primeiro, seja o último; quem quer ser o maior, seja o menor; quem quer autoridade, seja servo. Cada um avalie seus líderes espirituais e compare com o modelo de Jesus para chegar a sua própria conclusão.

Bom líder - Pensando na dinâmica ministerial, como você avalia a relação vocação pastoral x carreira profissional?

Ed René Kivitz: Creio que a vocação é algo que faço em resposta a um chamado de Deus, independentemente de um chamado da igreja, e por conseguinte independentemente de remuneração. Carreira profissional é algo que implica vínculo formal com uma organização em cujo ambiente nos dedicamos e por esta razão somos recompensados de diversas maneiras, sendo a principal delas a remuneração financeira. Para exercer a vocação, sendo necessário, trabalho de graça ou até mesmo pago para trabalhar. Na carreira profissional, recebo salário. Paulo, apóstolo tinha uma carreira profissional: era fazedor de tendas; e também uma vocação: apostólica. Quando podia, dedicava-se inteiramente à sua vocação; mas quando necessário, trabalhava em sua carreira profissional para pagar as contas do exercício de sua vocação.

Bom líder - De forma prática, como o leitor pode desfrutar desta “outra espiritualidade”, que você afirma ultrapassar os limites do culto (atividades), templo (lugar), tempo (domingo)?

Ed René Kivitz:
As expressões "espiritualidade" e "forma prática" me soam antagônicas. A espiritualidade é muito mais uma postura de coração e uma atitude na vida do que uma coisa que se faz ou deixa de fazer. Nesse caso, o Evangelho trata de servir em vez de ser servido; amar as pessoas como as pessoas são, em vez de amar as pessoas como gostaríamos que fossem; buscar o reino de Deus e a sua justiça acima de todas as coisas; fazer tudo para a glória de Deus, dentre outras expressões ricas e profundas ensinadas pelo Novo Testamento.

Bom líder - Você acredita que da forma em que a igreja está constituída, é possível ser ao mesmo tempo, pastor e discípulo de Jesus?

Ed René Kivitz: Mais uma vez, ser discípulo de Jesus é uma coisa que você é, enquanto ser pastor é uma coisa que você faz. Você pode e deve ser discípulo de Jesus independentemente do que você faz, inclusive se o que você faz é pastorear.

Li aqui...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Um amor maiúsculo...



Este email é velho, mas 'vale a pena ler de novo'...


Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida... Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe qual o motivo da pressa.

Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado.

Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.

- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.

Estranhando, lhe perguntei:

- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?

Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:

- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem é ela.


Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.

"O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação do que o outro é, do que foi, do que será e do que já não pode ser mais"


"Que tudo" né???? Estou com os olhos marejados...

(recebi por email da minha sobrinha Paulinha...)

Andamos na contramão...

Ando pelas ruas e vejo multidões de pessoas sem alma, achando que estão no controle de suas vidas mas, infelizmente, não estão. Fazem parte de um sistema perverso, alimentado por vidas humanas, que colocam as engrenagens da sociedade em movimento.

Desejam, trabalham, ganham, gastam, compram, usam e depois jogam fora em troca de algo mais moderno, mais na moda. São o combustível que alimenta as fornalhas das fábricas de desejos, e simplesmente não notam isso. Esta busca desenfreada pelo ter acaba transformando seres humanos em máquinas, peças facilmente substituíveis na cadeia alimentar moderna.

Quanto mais conquistam, mais desejam. São bombardeados pela mídia, são manipulados pela ilusão da posse e, cada vez mais, entendo que a posse é ilusória. Note que quanto mais as pessoas possuem, mais vazias elas se tornam. E o inverso também ocorre: Quanto mais as pessoas que não possuem desejam, mais elas sofrem na ilusão de encontrar o pote de ouro no final do arco-íris.

Nós andamos na contramão do sistema. Esbarramos em pessoas nesta caminhada, cegas pela busca do que não tem valor. Voam como mariposas atraídas pela luz, mal percebendo que quanto mais próximas do objeto de desejo, mais próximas da morte espiritual estarão. Acumulam tesouros onde a traça e a ferrugem corrói e os ladrões minam e roubam.

Fazemos parte da contra cultura. Por esta razão temos a sensação de que as peças não se encaixam. Sabemos que esta busca desenfreada não irá nos satisfazer. Pelo menos alguns sabem disso e não embarcam nesta roubada. Outros irmãos se perdem no caminho, tirando a mão do arado e desejando voltar a trilhar os velhos caminhos.

Estar na estrada inversa nos deixa com a sensação de sermos peixes fora d’água. Na caminhada com Cristo, temos que nos livrar dos fardos inúteis, deixando de carregar um pão a mais, uma blusa a mais, um par de sandálias a mais e confiar inteiramente no Provedor de nossas necessidades. Ou pelo menos deveríamos fazê-lo. Perdoem-me por insistir em bater nesta tecla. É que sem esta confiança infantil em Jesus, nossa caminhada com Ele certamente será infrutífera e vazia.

Li aqui...

domingo, 8 de agosto de 2010

O que comer antes de dormir?




Faz mal jantar e dormir logo em seguida?

E trocar a última refeição por um lanchinho?

Tomar café à noite tira o sono?

Essas dúvidas acompanham o cotidiano de quem leva uma vida corrida e, às vezes, tem pouco tempo para a alimentação.

Durante o sono vários órgãos têm seu funcionamento alterado, ficando mais lentos. O sistema digestivo praticamente pára de funcionar. Portanto, é necessário tomar cuidado com o que se come antes de dormir.

Para a dra. Gláucia Berreta Ruggeri, médica do Centro de Saúde Ocupacional do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), a atenção com a alimentação deve estar presente em todas as refeições e, à noite, deve ser redobrada.

No período noturno nosso metabolismo é mais lento. Portanto, ao ingerirmos alimentos como carnes gordurosas, frituras, massas e doces, as calorias são armazenadas no organismo sob a forma de gordura, explica a endocrinologista. Além disso, escolhas inadequadas antes de dormir, como bebidas estimulantes, podem atrapalhar o sono e se refletir no dia seguinte, resultando em sonolência, cansaço e até irritação.

Truques da vovó

Um copo de leite quentinho, servido antes de dormir, ajuda a ter uma noite tranquila. Esse recurso usado por mães e avós é comprovado cientificamente: o leite é rico em triptofano, substância que naturalmente induz ao sono, além de aumentar a quantidade de serotonina - neurotransmissor que, entre outras atribuições, funciona como sedativo no cérebro e, portanto, também colabora para uma noite de sono tranqüila e relaxante.

"Para potencializar o efeito do leite morno basta acrescentar uma colher de mel", explica a dra. Gláucia. O mel é um carboidrato simples e, por isso, facilita a absorção do triptofano.

No período noturno nosso metabolismo é mais lento. Portanto, ao ingerirmos alimentos como carnes gordurosas, frituras, massas e doces, as calorias são armazenadas no organismo sob a forma de gordura

Cardápio noturno

Quando se trata de fazer uma refeição antes de dormir, o mais indicado é comer pelo menos duas horas antes de ir para cama. Após esse período, o processo digestivo estará completo e serão evitadas complicações como sono agitado e pesadelos.

Para compor um prato saudável, com os nutrientes necessários para repor energias – não só no jantar, mas em todas as refeições –, é preciso dividir bem as porções: metade do prato composto de verduras e legumes, que são fontes de vitaminas, sais minerais e fibras; a outra metade com uma porção de carboidrato (arroz, batata ou massa), uma porção de feijão (proteína de origem vegetal) e uma de carne branca ou vermelha (proteína de origem animal), além de uma fruta de sobremesa.

No jantar também é possível adotar opções mais leves, ao substituir uma refeição completa por sopas, saladas e até lanches.

Sopa
Os cremes como o de mandioquinha e o de palmito são os preferidos para os dias mais frios. Também vale enriquecer as sopas com legumes, verduras e carne magra e prepará-las com azeite.

Lanche
O melhor é prepará-lo com pão integral e incluir verduras, legumes e proteína - como atum, peito de frango ou blanquete de peru light. Para completar, suco de fruta ou mesmo a própria fruta de sobremesa.

Salada
Mescle verduras de folhas verde-escuras, como rúcula e agrião, às de folhas verde-claras, como alface, acrescente legumes cozidos no vapor e uma porção de carne magra grelhada. Para acompanhar, suco de fruta natural.

 
O que espanta o sono:

Bebidas estimulantes
Pelo menos quatro horas antes de dormir evite tomar chocolate, café, chá preto ou mate, guaraná e refrigerantes à base de coca. Essas bebidas são fontes de xantina e cafeína, substâncias que estimulam o sistema nervoso central.

Alimentos gordurosos
Ingerir alimentos ricos em gordura, como molhos condimentados à noite, atrapalha a digestão e, consequentemente, o sono.

Bebidas alcoólicas
Ao contrário do que se pensa, as bebidas alcoólicas não propiciam o sono. Altas doses podem ser prejudiciais porque estimulam o sistema nervoso.

Extraído DAQUI



quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Deus e o físico


Ninguém testemunhou o que estava para acontecer.
O “tempo” não existia;
A realidade existia fora do tempo, pura permanência.
O espaço não existia.
A distância entre dois pontos era imensurável.
Os pontos podiam estar aqui ou ali, suspensos, saltitantes.
Entrelaçado em si próprio,
o espaço aprisionava o infinito.
De repente, um tremor;
uma vibração,
uma ordem que nascia.
O espaço pulsava, ondulando sobre o nada.
O que era perto se afastou. O agora virou passado.
O espaço nasceu com o tempo.
Ao falarmos em espaço, pensamos em conteúdo.
Ao falarmos em tempo, pensamos em transformação.
E assim foi.
O espaço borbulhou; o tempo, incerto, iniciou sua marcha.
Da agitação conjunta do espaço e do tempo surgiu a matéria,
expelida de seus poros.
Mas atenção!
Essa não era uma matéria ordinária feito a nossa.
Ela fez o espaço crescer,
inflar, como um balão.
Esse balão é o nosso Universo”




Elaborando uma imagem com uma caricatura infantil, vejo Deus dando uma grande gargalhada ao ler esta descrição.

Ele é o único que não dirá como chicó: "num sei, só sei que foi assim".


Este relato da formação do universo é um trecho do excelente livro do físico Marcelo Gleiser, figurinha fácil em entrevistas e programas de cunho cientifico.
Com cara de bom moço, pagador de suas dividas, só lhe falta os cachinhos dourados. Sem corresponder ao estereótipo do cientista maluco, ele desperta curiosidade por suas posições de vanguarda. Na verdade parece estar na contra mão, meio que nadando contra a corrente, principalmente no que defende em seu último livro "Criação Imperfeita".
O texto tem um lirismo que atrai, e mesmo um leigo (nossa, é meu caso!!) pode viajar na compreensão das ideias a respeito das leis da natureza, reducionismo, teoria das super-cordas, enfim estas coisas-de-doido, que estão na moda.
E sim, alguém que professa ser servo do Senhor Jesus Cristo, pode ler sobre física, sem que isto anule suas experiências e abale sua fé.
Tenho para mim, que neste tempo que vivemos, tudo converge a tal modo, que vira-e-mexe estes cientistas cabeçudos (adjetivo que emprego com carinho) acreditam que, chegaram a "palavra final" ou a explicação definitiva. Alguns chegam a conclusão de que existe uma essência subjacente a toda realidade. Há aqueles que, como supra citado, discordam e defendem que é preciptado acreditar em convergência.

Ora, ora, os físicos pensam que encontraram Deus!!!

É um verdadeiro "balaio de gatos" misturar fé com física teórica?

Neste momento de minha jornada, só posso dizer que encontrá-lO depende da uma revelação, que não está diretamente ligada ao meu querer saber, muito menos a qualquer tipo de empirismo, mas está diretamente relacionada ao querer Dele em se revelar, seja para os que pretendem pesquisa-lO, quanto para mim que quero entender seus propósitos.

Os físicos pensam Deus e que querem decifrá-lO. Melhor seria, ser transformado pelo convencimento total e irrestrito, de que nunca O esquadrinharemos, mas que, mesmo assim, somos alvo de seu Amor desde a eternidade.

No livro em questão a trindade é o espaço, tempo e a matéria.

O homem cria modelos que descrevem a realidade, contudo não são, de fato, a realidade.

Realidade, para mim, é o que Deus diz ser real.

O cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo!! O maior mistério da humanidade foi revelado a muitos.

Quem sabe, em algum momento, nos será concedido ver claramente o que hoje nos é incompreeensivel, mas que, sem desmerecer o empenho da ciência, não passa de adendos.



Como fã de Star Trek, Star Wars, Lost in Space, Battlestar Galactica e X Files, posso dizer que a sonele frase "Espaço a fronteira final" é bem divertida mas bem tolinha.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Burro e a Cenoura...


Vivemos querendo adiantar o tempo, ansiando que segundos se transformem em minutos, minutos em horas, horas em dias, dias em semanas, semanas em meses, meses em anos, sempre achando que agora as coisas não vão bem, mas que no futuro tudo será muito melhor.

Esperamos os segundos que faltam para acabar a prorrogação da partida de futebol quando nosso time está ganhando. E os segundos se transformam em minutos, e a partida acaba. Que felicidade.

Os minutos tardam em passar, e queremos que chegue logo a hora do almoço ou de ir embora do trabalho. Minutos eternos, contados no relógio. Mas os minutos se transformam em horas e estas horas passam. Chega a hora de ir embora do trabalho e ficamos felizes com isso.

As horas se arrastam no relógio, e os dias são longos. Não vemos a hora de chegar o fim de semana para descansarmos um pouco. Segunda, terça, quarta, quinta e sexta. Até que enfim. Sobrou-nos dois dias para recarregarmos a bateria, fazemos festas e churrascos ou apenas limpamos a casa, lavamos roupa e descansamos um pouco assistindo Fantástico domingo à noite. Que maravilha.

Puxamos o saldo de nossa conta e vemos quanto de dinheiro temos. E nunca é o suficiente. Os dias que faltam até o próximo pagamento se arrastam lentamente, fazendo com que a ansiedade que ficamos em quitar nossas dívidas nos deixe com dores nas costas, dor de cabeça e insônia. Fazemos de tudo para esticar o salário, mas este vaza entre os dedos como água. Resistimos heroicamente até que chegamos no dia do pagamento. Mais um mês que se foi, graças a Deus.

Mas temos o conforto de que daqui mais alguns meses tiraremos um mês inteiro de férias. E torcemos para que o ano passe rápido. Apesar de toda luta diária, o ano passa e chegamos ao bendito mês. Descansamos alguns dias mas o dinheiro acaba. Ficamos ansiosos esperando que as férias terminem logo, pois fazer nada sem dinheiro não dá.

Mesmo assim não perdemos a esperança de dias melhores. Lembramos que temos trabalhado anos a fio, e o tempo que falta para nos aposentar está chegando. Assim não dependeremos mais de um mísero mês de férias para descansar os ossos. Chegará o dia que daremos entrada em nosso pedido de aposentadoria. E este glorioso dia chega. Papelada e burocracia cumprida, pronto. O troféu por anos de trabalho a fio chega. Ficamos em casa, inventamos uma coisinha aqui e outra ali para fazer, até que não vemos mais nada pela frente.

Perdemos a disposição, ficamos cada vez mais doentes, passamos a freqüentar os estaleiros com uma freqüência cada vez maior. A virilidade dos primórdios se foi. O prazer pela vida também. O que conseguimos juntar? Valeu a pena o esforço? Agimos como o capitão do barco a vapor que participava de uma competição. Forçamos os motores ao máximo para chegarmos à frente de todos, lançando carvão nas fornalhas. O objetivo vai sendo alcançado até que acaba o carvão. Mas o importante é vencer a corrida e começamos a jogar toda peça de madeira do barco nas fornalhas para alimentar o fogo que nos impulsiona para frente. Cadeiras, mastros, lemes, remos, botes, tudo vai pro fogo.

Chegamos ao fim da corrida na frente de todos. Qual foi o prêmio? Chegar ao fim. O que sobrou do barco? Nada! De que adiantou queimar tudo de bom que tínhamos em mãos, nosso presente precioso, em troca de um oásis que na verdade não passava de uma miragem?

Ouvimos muitos louvores e pregadores da prosperidade dizer que o melhor de Deus está por vir. Com isso jogamos nossas vidas fora. Correndo atrás da cenoura presa em uma vara em nossa frente, mas nunca a alcançamos, apesar do esforço.

Que Deus nos dê sabedoria para valorizar cada segundo vivido, ouvindo, respirando, falando, comendo, trabalhando, rindo, chorando, brincando. Isso é o que vamos levar da vida.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BANGU I DA LEI: VERTIGENS DA LIBERDADE


-----Original Message-----
From: VERTIGENS DA LIBERDADE
Sent: segunda-feira, 19 de julho de 2004 17:12
To: contato@caiofabio.com
Subject: Andar na graça "dá frio na barriga"?

Querido Caio,

Desde quando eu e minha esposa nos convertemos, acompanhamos o seu ministério, sempre aprendemos muito com você seja através dos seus livros, da sua vida e principalmente da graça que Deus sempre revelou através da sua vida, até nos momentos mais difíceis.Cremos que a realidade que se desenha é a de uma volta generalizada ao Verdadeiro Evangelho de Jesus, não sabemos como e nem quando, pois, há no meio da "igreja" muitos corações sedentos da verdade que liberta.

Temos visto que outras vozes tem se levantado contra o que tem sido proposto para as pessoas, que diga-se de passagem acho que enojaria até os Fariseus, contemporâneos de Jesus.

Eu e minha esposa temos buscado entrar na prática dessa graça libertadora e salvadora, por isso eu pergunto é normal sentir como que um "frio na barriga", mas ao mesmo tempo perceber que o mais correto?

Não sei se algum dia terá como você responder este e-mail, mas de qualquer forma que Deus continue derramando mais e mais dessa Graça sobre a sua vida.


Um abraço fraterno de João e Carmiranda.
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Resposta:

Meus queridos amigos João e Carmiranda: Graça e Paz conforme o Evangelho!

Sim, dá um "frio na barriga". Liberdade dá vertigem.

Quando eu ia muito a Bangu I—até duas vezes por semana durante dois anos e meio—ficava imaginando como seria quando aqueles apenados saíssem daqueles bunkers fechados e sem sol.

Dois anos depois o Secretário de Justiça me pediu uma lista de 12 dos mais bem comportados presos, a fim de que fossem transferidos para um presídio mais aberto, com sol e atividade no pátio.

Indiquei os nomes. Eles foram transferidos. Uma semana depois fui visitá-los no novo presídio. O "Japonês", à época um dos dirigentes mais respeitados do chamado Comando Vermelho—e que fora posto na minha lista por já estar em Bangu I há muitos anos—me disse que a coisa mais difícil estava sendo lidar com o espaço. Ele sentia vertigens, desejo de pular, de cair, se segurava nas paredes para não se sentir engolido pelo céu, como se fosse subir...

Naquele dia entendi o que a liberdade causa, não apenas sensorialmente, mas, sobretudo, psicologicamente.

Quando a pessoa sai do “Bangu I da Lei”, do moralismo, das listas ascéticas de não toques, não proves, não sintas e não gostes...e mergulha na consciência de ser em Deus e conforme a Graça, é inevitável se sentir como quem saiu de uma cadeia.

De fato Paulo disse que a Lei é para criminosos e transgressores. E por isto é assim que a alma se sente sob o jugo da Lei. A pessoa sente-se culpada e aprisionada. E quando a libertação chega, a pessoa fica se agarrando às paredes, com medo do espaço e da amplidão.

Todos dizem que gostam de liberdade. Mas de fato pouca gente tem coragem para vivê-la. A maioria gosta de “falar no assunto”, mas quando recebe a chance de viver livre e de modo responsável e adulto na fé, sofre as vertigens da liberdade, e muitos retrocedem.

É a vertigem dos Gálatas!

Não será o caso de vocês, e nem de muitos que agora estão crendo no Evangelho de Jesus, e não mais na fabricação dele, conforme a "igreja".

Fiquem firmes na fé, e não se intimidem. Logo vocês estarão tão calmos e seguros, que pensarão: "Como foi possível viver aprisionado tanto tempo?"

Sua carta me deu muita alegria e estímulo no Senhor.

Recebam meu beijo amigo e carinhoso.


Nele, Que nos segura na jornada da liberdade no Caminho,


Caio

P.S: Ah Regina, não dava pra não postar este texto!!!!!!!!!